O retorno da CPMF está pronto para ser discutido pelo Congresso como fonte de financiamento para a saúde pública. O novo tributo, agora chamado de CSS (Contribuição Social para a Saúde), teria uma alíquota de 0,1% sobre o débito das movimentações financeiras.
Vale lembrar que a CPMF teve um lado positivo ao testar a eficácia de um imposto sobre movimentação financeira, que era então totalmente desconhecido. A experiência ocorrida entre 1997 e 2007 comprovou que esse tipo de imposto consiste em uma forma eficiente de arrecadação, com enorme potencial de geração de receita e de baixo custo. E absolutamente justo, pois elimina a evasão de tributos, fenômeno concentrador de renda nas camadas mais ricas da população.
Cabe lembrar que a CPMF foi repudiada se for um tributo a mais a elevar a carga tributária brasileira. Porém, ela seria aceita pela sociedade se fosse instituída como substituta de outros tributos. Levantamento realizado pela empresa Cepac - Pesquisa & Comunicação revela que 64% das pessoas a aceitariam se ela substituísse, por exemplo, a contribuição ao INSS incidente sobre a folha de pagamento das empresas.
O que me chama atenção é que esse assunto não foi abordado na campanha eleitoral pelos candidatos, somente agora depois de uma semana esse assunto é levantado pelos líderes que apoiam o atual governo.
Em entrevista, o governador reeleito de Pernambuco já declarou: "se tivermos de encaminha e aprovar faremos". Será que ele falaria assim antes das eleições?
A indignação dos brasileiros é pelo fato de termos uma das maoires gargas tributarias do mundo e por outro lado os piores serviços púlbicos na saúde, segurança e a educação ...
Esperamos que os nossos governantes abram os olhos e percebam que não necessitamos de mais tributos o que precisamos é de uma reforma politíca que contenham os gastos público e ultilizem os recursos disponivéis para a população que tanto necessita!
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